terça-feira, 6 de abril de 2010

Gógol e seu maravilhoso capote


Contagiada pela empolgação da jane de voltar a girar a colher nesse maravilhoso chazinho,
venho compartilhar com vcs um dos textos mais legais que li no curso de literatura russa que estou fazendo
até agora. Estou apenas na 3ª semana do curso, mas já me apaixonei por vários textos diferentes.

Esse texto é de Nicolai Gógol, esse rapaz charmoso da figura. Ele me tocou profundamente. Não quero falar mais nada por enquanto. Quero muito que alguém aqui tenha paciência de lê-lo para partilharmos juntos nossas visões e impressões, um abraço pra cada um. 
São 25 páginas.

Até mais, preciso de um café com leite.

leiam o livro em:

sexta-feira, 26 de março de 2010

Bom dia !

Gostaria de escrever algo que muito alegrasse as pessoas. Seria muito bom se eu conseguisse escrever algo que colorisse a vida das pessoas um pouco mais. Escreveria algo que fosse saboroso e que não desse preguiça de ler . “

           É interessante como a satisfação de todos ao nosso redor influencia em nosso estado de humor, por assim dizer. Difícil missão seria a de continuar triste e mal humorado em um local onde todos estão felizes e cheios amor. Antes de continuar eu gostaria de “desbregar” a palavra amor neste texto,  para usá-la como uma referência ao mais puro sentimento bom que podemos ter em relação ao Universo.
Uma pessoa andando na areia da praia começou a pensar sobre as dificuldades em sentir-se bem e adequado na maior parte do tempo em que se relacionava socialmente. Estes pensamentos vieram a deprimi-la. Com mais alguns minutos andando pela areia encontrou algumas espécies de vida diferentes. Viu um caranguejo, uma água-viva, uma estrela-do-mar, uma gaivota, um mergulhão, um siri. Uma garça passou voando alto...Viu também muitas árvores diferentes, com muitos pássaros em seus galhos. O sentimento de solidão havia ido embora, devia ter escorregado pra dentro da casa do siri.
Dentro desta mente agora algo novo acontecia. Era um sentimento que inebriava, que tornava a beleza mais palpável e visível. Sentiu como se algo estivesse lhe permitindo ver como as realidades são muito juntas, unidas,ligadas. A partir deste momento a vontade de sentir amor só cresceu e animou a vontade de viver melhor, de tentar participar e unir.

26/03/2010 - 11;46h

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dos tipos de Inteligência


Teve um papo de um chazinho que eu gostei muito, sobre os tipos de inteligência, de um texto que (acho que) a Vivian tinha levado (ou foi a Nina?). Esses papos sobre inteligência e percepção são muito massa, queria escrever sobre eles, mas não lembro direito do texto nem da conversa. Podíamos reconstituí-los =P e reeditá-lo.

(agora é a Nina)
Bom, Gaspa, vou dar uma editada nesse mesmo post pra colocar o texto aqui, ta? Esse é um texto bem explicadinho da teoria do Gardner (foto):



terça-feira, 1 de setembro de 2009

hj não tenho nada pra falar

sabe, eu acordei pensando nisso, mas nem queria falar nada sobre isso... o que me motiva é que apesar de EU não querer falar, se vocês souberem o que eu to pensando, talvez me ajudem a pensar diferentemente.

é muito massa quem sempre tem alguma coisa pra falar, essas pessoas são muito bem vistas por todos, e eu já fui uma delas, vc é querido, as pessoas fazem questão de ficar do seu lado, vc é adorável, se ainda por cima conseguir ser feliz enquanto tem o que falar... "nuooooossa!" (alisando a barriga) ... aí é que vc é querido mesmo.

mas tem um tempo que eu não tenho tido o que falar. tem gente que tem o que falar toda hora pra um milhão de pessoas, como os artistas famosos do twitter "enxaqueca depois de mais um ensaio", "sandubinha bom demais do camarim", "minha dentadura do cu precisa de canal..." e por aí vai.

esse twitter me fez pensar sobre isso, sobre ser um tweet de respeito, pois vc tem muito o que dizer ao mundo, (ou a si mesmo em voz alta), ou ser um tweet meia boca e só dizer coisas pra curtir com a cara desse site, ou não dizer nada. NADA. nada de importância, nada de nada de nada. "nadica de nada"

meu trabalho me obrigou a ter um twitter esse semestre, porque semestre que vem teremos que usar ele com nossos alunos... estou experimentando, e to impressionada com a desenvoltura de muita gente que eu conheço. mas o meu último post nesse site foi o mesmo daqui no final...

"hj não tenho nada pra falar"

e acreditem, pessoas e mais pessoas quiseram FALAR comigo sobre isso no trabalho ontem. das mais diferentes formas.

domingo, 30 de agosto de 2009

Aprendizado e Criação

Já que a Nina puxou o assunto da ultima cerveja no Piauí, vamos começar com ele. O bacana é que o assunto é polêmico, então que venham novos posts-continuação. Vou botar aqui o meu ponto de vista.

A gente tava conversando sobre processos de aprendizado - de música, ciências, línguas, qualquer coisa - das diferentes maneiras de se passar e receber conhecimentos e da possível relação disso com o processo de criação, e não só de absorção de conteúdo.

É possível colocar a princípio, simplificadamente, duas linhas extremas de pensamento: De um lado, a busca pelo conhecimento auto-didata, que eu brinco ser o método indutivo precário, erro e acerto, sem um objetivo, mas sentindo, descobrindo e indo atrás do que parece interessar mais; Do outro, a absorção de conhecimento baseado em estruturas já desenvolvidas, em que já existe um método, um objetivo, conceitos de certo e errado, em que há aquele que detém o conhecimento.

Claro que sempre existe conhecimento prévio em que nos embasamos de algum jeito, assim como cada um se adequa e interpreta métodos de estudos de maneiras diferentes. Eu, pra variar, fico com um pouco dos dois modos, tendendo mais para o "indutivo precário".

A questão agora é - até que ponto seguir uma estrutura mais rígida no processo de aprendizado não restringe o processo criativo?

Pra mim a grande função do conhecimento é poder ser utilizado não em reproduções, mas em criações, brotar novos conhecimentos. (Ta, isso é um ponto de vista muito particular, que tem a ver com uma possível separação drástica de pessoas mais "consumidoras" ou mais "produtoras").

Se você é puramente auto-didata, é possível que sua comunicação fique mais restrita com os outros, porque a final de contas a maioria da população tem acesso a fontes de conhecimento mais hegemonicas, difundidas, aceitas (talvez impostas). Se você é puramente um "aluno", o maximo que vai fazer é chegar ao objetivo do método de ensino, sem necessariamente ter que criar algo.

Pela minha experiência eu me senti restringido por métodos de ensino, que geralmente não se adequam à minha maneira de aprendizagem, nem aos meus desejos, interesses e dúvidas. Eu devo absorver uns 20% desse tipo de conteúdo, mas que não deixa de sesr útil como uma maneira mais rápida de expandir a visão de algo, ter acesso fácil ao que outros pensam. Agora, aqui tem um problema político também. Quem pensou? Porque eu tive acesso a isso e não a outra corrente? Pode ser por mérito, pode ser por interesses de outros.

Assim, ser auto-didata é uma opção mais anarquista, talvez mais sincera, que o jeito que você se mostra é mais livre. Tudo bem, nem sempre (quase nunca) o mais livre é o mais eficiênte, porém, é da liberdade que brota tudo. Do método, se enrigece. Me parece ideal que seja tudo feito ao mesmo tempo, brotar sem desconsiderar o que foi enrigecido, que possivelmente tem algum valor. Só que o ensino ainda anda muito precário nesse mundo...

wel COME chá!


bom, pra começar, um post dedicado à necessária falta de hierarquia
da qual tanto falamos, gaspa

todo mundo tem o direito de tomar chá, até mesmo os... pintinhos marotos!

e viva o chá de domingo e as discussões que dele nascem!